terça-feira

Vamos seqüestrar um cronista

Resolvi - como diretor oficial desse blog anárquico - seqüestrar um cronista para integrar nosso plantel. (Falava plantel nos tempos que eu sabia algo de futebol, principalmente futebol de roça, futebol de várzea, sabia algo sobre o Vasco e adorava quando o flamengo perdia – não consigo explicar isso.) Seqüestraríamos um cronista para dar um Upgrade em nosso blog. Falo Upgrade a torto e a direito em tempos futurísticos, onde pessoas precisam estar sempre atualizadas, integradas, com o cartão de crédito no vermelho para comprar um novo computador. Nossa equipe - estranha equipe - precisa de um cronista de peso. Resolvi, em comum acordo com os outros integrantes, seqüestrar o João Paulo Vieira Machado de Cuenca, que escreve - ora, vocês sabem onde.
Estou refazendo os planos e analisando seus percursos favoritos. Por onde ele anda antes de escrever uma crônica. Ou se anda pouco e mente muito. Não importa. Temos boas pistas em suas crônicas. João do Rio ficaria orgulhoso ao saber que ele integra nosso plantel.
Numa artimanha de bom seqüestrador, procurei o endereço exato dele na telelistas e no google também, para evitar respostas equivocadas. Na verdade, eu não quero sair por aí para investigar a vida dele. Como bom cronista, está tudo lá. É tudo uma verdade embaralhada. Teríamos que vascular, cruzar informações, revisar crônicas antigas em outros veículos, googar (adorei essa palavra nova para essa vida de jornalista/cronista que levo ultimamente). Isso mesmo: vamos googar informações exatas sobre ele. Tudo articulado entre pessoas do blog e ninjas da internet. Seqüestradores de cronistas, uni-vos!

Mas por quê? Pelo Upgrade e pra melhorar o nosso plantel como já foi dito.
Mas, a bem da verdade, eu acho que podemos pedir um resgate da seguinte maneira: o Cuenca volta se ele integrar o time do segundo caderno. Não que eu ache que ele esteja em um lugar pior. Mas o segundo caderno do Globo está precisando de um U pgrade para melhorar o seu plantel. Não me atreverei a ofensas ácidas. Estou me formando e você sabe como é.
Tudo bem, só uma alfinetada: o Jabor em troca do Cuenca. Ele fica no segundo caderno às terças. O Jabor passará a integrar nosso plantel. Ele terá que escrever em uma maquina de escrever velha em nossa redação ensolarada, sem ar condicionado e repleto de livros marxistas, esquerdistas e bons filmes revolucionários. Enfim, ele terá que conviver com universitários seqüestradores de cronistas às vésperas da revolução. Seria um bom negócio. Vamos ao Cuenca. E de quebra a gente dá um sacode no Jabor.

Rená Tardin

Nenhum comentário: