sábado

Minha querida Viena

Nao sei. Escreveria outra coisa. Escreveria nada. Escrevo diário as vezes. Que virou mensário. Que pretende ser anuário. Ano de 2008. Só isso e nada mais. Escrevo aqui o comentário que escrevi ali, no blog de um grande amigo... de um grande amigo. E serve como diário. E serve como relato faltante de sinais gráficos chatos, distantes desse teclado alemao.

Rapaz, estou em uma cidade que te interessaria... peco desculpas pela falta de hábito em comentar seu blog e pela falta de sinais gráficos nesse pequeno comentário. A cidade é longe e nada mais justo que um teclado onde o y está no lugar do z e faltam algumas coisas. Viena. Linda Viena. Eles vendem telescópios por toda parte, faltam botequins e cerveja-de-garrafa-mesa-de-lata. É lindo e tem o rio Danúbio. Por baixo da terra estamos ainda na década de 60 ou coisa que o valha. Nao entendo uma palavra. Mas olho tao tranquilamente, com meu cigarro na boca, que o barulho das ruas me lembra o bairro do Flamengo. Com tudo na ordem. Ciclovias por toda parte e gente dizendo adeus. Colocaria eu, humilde que só, uma bagunca nesse lugar. Te convidaria - meu caro - pra tomar uma cerveja, mais barata que os 3 euros por um suco de manga. Saudade. Continue assim, urbano no detalhe, urbano como aquele velho itinerário do 432.

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